sexta-feira, 3 de abril de 2020

Midsommar

"Midsommar" foi o primeiro filme da minha lista de Quarentena. Estava na minha categoria: ver sozinha! Porque eu tenho esse gosto peculiar por filmes não convencionais. Enquanto está todo mundo consumindo os filmes "manjados" da Netflix, eu fui para fora da bolha.

Não li crítica, sinopse, nada, nada sobre o filme. Queria ter uma interpretação livre de qualquer pre-julgamento e foi minha melhor decisão. Midsommar é um horror psicológico, um tema bastante explorado nos últimos anos e que eu gosto muito. O desconforto que o filme nos causa, é real. Também esta incluído á uma categoria não muito explorada por mim: O folk Horror! É um subgênero que envolve rituais pagãos na Europa. Histórias e lendas que os "folk people" da região costumam contar.


O filme já começa de maneira obscura, depois de uma tragédia familiar a jovem Dani decide embarcar em uma viagem para um remoto vilarejo na Suécia com o namorado e alguns amigos, para um Festival de Verão. Tudo parece perfeito (sério, a estética, fotografia, cores do lugar é tudo perfeito) até que acontecimentos bizarros revelam as intenções do lugar e as cerimonias não tão tradicionais assim daquela comunidade.


Sem intenção de dar spoilers aqui, preciso dizer que o expectador consegue sentir toda carga de ansiedade, tristeza e insegurança que a personagem Dani carrega, o sofrimento dela se torna o nosso sofrimento também. Através dos olhos dela, que dizem tanto, é como se sentíssemos como ela, perdidos e sem entender o que se passa a sua volta.


O diretor Ari Aster disse que estava passando por um fim de relacionamento quando estava escrevendo o filme, o que nos faz entender o aspecto do relacionamento já falido de Dani e seu namorado. Este é o 2º filme do jovem diretor, o primeiro foi o brilhante terror "Hereditário". Que eu assisti em seguida, mas depois falo dele!

A "Rainha de Maio"

Simbologias presentes no filme

Agora provavelmente você deve estar se perguntando, mas Elza, como assim um filme "pesado" como esse para ver em plena quarentena? Como se os dias já não fossem tensos o bastante? Em minha defesa, digo que eu não sabia inteiramente do contexto do filme, sabia que era sombrio, mas fui assistir de mente aberta e topei também porque é um filme que me tira da minha zona de conforto, das coisas fofinhas que eu normalmente gosto, enfim... me traz sensações, me dá um chacoalhão... algo assim.
E eu genuinamente gosto de Cinema, gosto de me aventurar nas diferentes histórias, mesmo que ás vezes aconteça de eu não gostar do filme, o que vale pra mim é a experiencia do momento e a lição que eu tiro daquilo.

Quem se aventurar a assistir, vem comentar aqui comigo, pois existem tantas cenas cheias de enigma que explicam o final do filme e que depois que você entende você pára e diz, meio chocada: "Aaah, então era isso!" e esses pensamentos permanecem com você dias depois de ver o filme!

Bjs

2 comentários:

  1. Oi Elza, quanto tempo!?
    Eu assisti e pra falar a verdade não curti o filme só tirei a lição que não devemos confiar em qualquer um que aparece se dizendo amigo enquanto que, por trás está armando para ver o nosso mal.
    Abraços 🤗😘

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  2. Oi Roseli, obrigada pela visita!
    Sim, pois é, em algum momento do filme a gente se imagina nessa situação e é aterrorizante mesmo pensar em confiar em alguém e este fazer isso com a gente :(
    Bjs

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