quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

DIY prato de docinhos...

Antes do post quero agradecer cada comentário deixado por vocês no post abaixo. Não vou poder responder cada uma, mas gostei de saber que não estou sozinha. Portanto, vamos usar essa rede social com mais leveza e sabedoria, espalhando positividade, certo? 

Bem, faz tempo que eu queria fazer esse diy, e então dias atrás eu entrei em uma loja, dessas a partir de 1,00 real e encontrei um copinho de cerâmica branco por...adivinha? 1,00 minha gente. Ele foi a base perfeita para o meu pratinho de sobremesa e por menos de 5,00 reais eu tenho um pratinho suspenso para chamar de meu. Como ele é pequeno, não vou usar para colocar bolo, mas vou usar para colocar alguns docinhos para o aniversário do Arthur que está chegando. Acho que vai ficar fofo na decoração!

Eu dei uma lixadinha na base do copinho, para tirar o esmalte e ela ficar porosa, assim a cola "pegou" melhor. Olha que facinho de fazer 



é só pressionar por alguns segundos... 



Ah, se eu fosse vocês, eu faria também, viu?! Dá pra caprichar com alguns pratinhos coloridos e bem fofos que tem por aí, é só fazer do seu jeitinho. E por um precinho pra lá de camarada!

Bjs

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

O Facebook e uma longa reflexão...

Não sei se é só comigo, mas ultimamente o Facebook anda me deixando angustiada. Eu entro lá e vejo os compartilhamentos, vejo algumas fotos perturbadoras, opiniões radicais e extremas, posições preconceituosas, debates sem fim e quando percebo, saio do Face me sentindo diferente de quando entrei. O que era para ser um momento de descontração, acaba se tornando um momento um tanto "pesado". Mesmo que eu não tenha me envolvido em nada, só tenha ficado "rolando" a minha timeline por alguns minutos, sinto uma nuvem cinza sob a minha cabeça, fico inquieta, parece que passei por um turbilhão de emoções, sensações e opiniões.  Fica difícil me desligar por um tempo, depois passa, mas acontece! 


Eu tenho uma política de não me envolver em debates, seja sobre maternidade, escolhas de parto, política, Big Brother... nada disso. Mas isso não significa que eu não tenha uma posição sobre aquilo. Porém, no Facebook, os "entendidos" estão lá, prontos para massacrar quem pensa diferente deles. Eu me preservo. Acho que minha sanidade e o meu lado emocional podem ser poupados. O mundo já está tão cheio de problemas e essa propagação de notícias ruins repetidas em grande escala, me causa desesperança. Hoje, as minhas opiniões eu deixo para as rodas de amigos e em conversas olho-no-olho, para não correr o risco de ser mal interpretada. Hoje em dia até uma brincadeira pode levar à uma legião de ódio. Está difícil! Outro dia fui dar minha opinião em um assunto, sobre uma fotografia de 1960 e pronto...se eu não fico esperta tinha virado uma discussão! O lema "Sempre alerta" é válido nas redes sociais.


Em 2014, eu me lembro exatamente o momento em que eu parei para refletir o quanto essa rotina de entrar no Facebook pela manhã influenciava de maneira negativa o meu dia. Eu estava num momento delicado, num quadro depressivo e numa manhã, fiz o meu café e me sentei no computador. A primeira imagem da minha timeline, logo de "cara" foi horrível. Uma amiga dos tempos de escola aqui da minha cidade tinha postado uma foto de um cadáver numa sala de necrotério, as vísceras da barriga estavam todas para fora. Não analisei muito a foto, mas vi que ela vinha acompanhada da frase: "Nunca se ache melhor que ninguém, porque por dentro somos todos assim, todos iguais!"

E então, meio horrorizada por aquela imagem eu pensei: "Tudo isso para dar uma cutucada em alguém?". Meu café da manhã ficou lá, intocado, eu não conseguia comer depois disso. Talvez fosse porque eu não estava bem emocionalmente, mas para ser sincera, para ver algo assim logo pela manhã. quem está?" Não pode ser normal alguém achar que é legal espalhar por aí uma foto assim, entende? Será que a pessoa olha a imagem e diz: Ah, é essa foto que eu vou compartilhar para começar o meu dia! Não, isso não está certo! O que você compartilha, diz muito sobre você! Foi nesta época, devido á uma série de acontecimentos, que eu desativei a minha conta no facebook por 4 meses e depois voltei muito mais seletiva!

Outro exemplo rápido, li uma conhecida chamar o Papa Francisco de "anti-cristo" porque ele quer união entre as religiões pelo mundo, disse ser um "plano" dele para acabar com todas as religiões. Quando li para o meu marido (esse é esperto, não tem perfil no Facebook) ele caiu na gargalhada. Não era piada, nem coisa do Sensacionalista, era sério! Mas eu achei bizarro.

Também é preciso citar os perfis que se alimentam de "desgraças", crianças fragilizadas em hospitais, animais maltratados, notícias antigas de pessoas desaparecidas, notícias falsas... ninguém faz uma pesquisa antes de compartilhar. Nem preciso lembrar do caso da mulher de Santos que foi brutalmente assassina por um boato de internet, não é mesmo? Mas entendo que o perfil é de cada um e cada um posta o que quer. Ainda vivemos numa democracia. Ainda bem!

(PAUSA para uma observação: Só pelos últimos trechos dá pra perceber como eu ando incomodada com o Facebook, não é mesmo? Até eu percebi isso ao escrever, GENTE ISSO NÃO É LEGAL, hahaha)


Talvez o "problema" esteja dentro da gente mesmo, talvez eu esteja analisando demais a coisa, talvez eu não deva me envolver tanto assim ou talvez o modo como usamos essa tecnologia está sendo muito errada... vai saber? Só sei que enquanto estou lá, são questões que me intrigam!

Mas é uma escolha, certo? É minha escolha estar lá, ainda mais agora que estou divulgando o meu trabalho como fotógrafa, as redes sociais são uma ótima ferramenta. O que posso fazer é filtrar o máximo que eu posso, ignorar algumas coisas que me incomodam e lidar melhor com as outras que ficam ali, martelando na minha cabeça. No Facebook as opiniões estão muito escancaradas, o lado passional está muito aflorado e de um modo não muito saudável. Todos devemos ter uma opinião ou posição sobre tudo e todos. É um tanto cansativo.


Acredito que devemos viver a diferença de crenças e opiniões, mas no facebook o desrespeito é muito grande e a agressividade também. Ás vezes, nem o mais forte dos filtros funciona!

Mas não quero generalizar, existem muitos perfis de gente do Bem e que nos inspiram diariamente com suas postagens, que compartilham positividade! Estas são as pessoas que valem a pena seguir nos dias de hoje. Isso explica também porque muitas vezes eu não aceito solicitação de todo mundo que me envia. Não é nada pessoal, é uma questão de me preservar mesmo. Não fiquem bravas comigo! 

Essa reflexão nasceu dentro de mim, junto com esse início de Fevereiro, onde a rotina será iniciada. Essa semana Thomas voltou para a escola de manhã e Arthur vai continuar á tarde, resumindo: trabalho dobrado pra mim e organização do tempo é o meu foco, e bem ou mal, quero repensar no meu tempo em frente ao computador, especialmente no Facebook, que é o mais nocivo e ocioso de todos! Por isso não é um julgamento á você que está lendo ou á quem usa a rede social, é mais um desabafo pessoal, meu mesmo! Acho que para mim, ele não anda fazendo muito bem.

Esta ilustração é do designer gráfico polonês Pawel Kuczynski que usa a sua arte para fazer críticas ácidas sobre diversos assuntos do mundo em que vivemos.

Antes que essa postagem ficasse pronta, sem querer eu descobri uma página no Facebook que usava a minha foto do meu cartão de visita em seu perfil e tinha também o mesmo nome da minha página de fotografia. Fui lá, pedi para a pessoa excluir a minha foto e ela o fez, sem problema. Logo depois, excluí o post onde eu comentava sobre isso, porque não queria ser mais uma a espalhar "ódio" na rede. Talvez alguém fosse até a página dela e a ofendesse, como eu já vi muito fazerem no Facebook. Aconteceu comigo, eu fiquei chateada, desabafei, mas tudo acabou bem e pacificamente... caso encerrado e enterrado!

Agora me diz, sou só eu ou mais alguém aí se sente assim com relação ao Facebook?

Bjs

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Diário de Viagem: Parte II...

Estou atrasada com as postagens, Oh, my! Portanto decidi aparecer aqui para fazer o post da segunda parte da nossa viagem no final do ano. Então antes tarde do que nunca... vamos lá:

Antes de chegarmos á cidadezinha de Santa Rosa da Serra, nós passamos por infinitas plantações de café e aquele cenário lindo de Céu azul com estradas vazias que pareciam não ter fim. Campos Altos que eu vi só de longe da estrada, era uma das cidade que eu gostaria muito de ter ido conhecer, vi árvores em picos de montanhas que dariam ótimas sessões fotográficas. Sim, eu vejo fotografia em tudo!

Campo Alegre - 3º dia

E então nós chegamos ao município de Campo Alegre. Foi só de passagem. Vamos nos atentar ao fato impressionante que nessa pequena vila existem aproximadamente 800 habitantes, não tem Polícia e nem Prefeito! Foi como uma viagem ao tempo. Que incrível isso! Nós paramos lá, porque minha mãe viveu ali quando pequena. Paramos em frente á um comércio na esquina e ficamos ali por um tempinho. Haviam 3 senhores em baixo de uma árvore conversando, daqueles que passam o dia lá, na sombra, no maior sossego, conversando olho-no-olho, contando "causos"... senti que a modernidade e a tecnologia ainda não "dominaram" o lugar 


Duas curiosidades aconteceram nos minutos que ficamos ali...

1- Minha mãe pediu um copo d'água para o dono desse comércio. Um senhor de cabelos brancos, sotaque mineiro bem carregado, aparentava uns 70 anos, entrou devagarzinho na sua casa, que fica nos fundo da loja, e voltou com uma garrafa de água e... outra de café e nos disse:

"Ás vezes, quando viajamos dá uma vontade de tomar um "cafézin", né?!" - Ah, esse gesto foi de uma gentileza encantadora!

2- Quando voltei para fora, meu marido conversava com um rapaz. O rapaz passou, viu a placa do nosso carro e veio conversar. O fato curioso é que ele disse o nome do tio dele que mora em Itatiba e para nossa surpresa...é meu tio também! Meu pai se lembra dos pais do rapaz. Encontrei um parente que eu nem conhecia! Isso me fez pensar na quantidade de primos e tias que talvez eu nunca vá conhecer espalhados por aí.

Repito...que incrível isso!

Infelizmente não tem foto desses dois personagens que encontramos ali, o que me deixa um pouco triste agora, pois teria sido legal registrar, mas ao mesmo tempo eu estava lá, vivendo aquele momento, com a cabeça totalmente ali e tudo já ficou gravado na minha memória 

Santa Rosa da Serra - 3º dia

Chegando em Santa Rosa eu tive várias lembranças da última vez que estive lá ainda criança. A cidade tem aproximadamente 3200 habitantes e é totalmente rural, eles vivem do campo em todos os sentidos, por exemplo, o leite consumido não é esse de caixinha do mercado que estamos acostumados, um leiteiro vai direto do Sítio distribuir os leites nas casas em galões. E o café da cidade é considerado um dos melhores do País, e também exporta para outros países.

Mas mesmo com toda essa "pompa", a cidade exala simplicidade. Não há shopping ou grandes lojas, as lombadas não são sinalizadas, as ruas são esburacadas e também não há semáforos! Você pode deixar as portas abertas durante o dia que ninguém irá invadir a sua casa. Aliás, a primeira coisa que meus filhos perceberam (e adoraram) foi o fato de poderem atravessar a rua sem preocupação. Foi o passatempo preferido do Thomas assim que chegamos, ele corria para o outro lado da rua, dava risada e ficava nos olhando e pensando: "Sério mesmo que aqui eu posso fazer isso sem ninguém brigar comigo?" E logo depois os meninos estavam brincando junto com os meninos da rua e perseguindo as galinhas do quintal da minha tia. Foram emocionantes novas experiências!



Porém a chuva chegou na cidade e nós ficamos lá por 2 dias. Sem nada para fazer, tivemos que recorrer aos joguinhos de celular para entreter os meninos um pouquinho e mesmo assim era difícil porque muitas vezes não tinha sinal nenhum nos nossos celulares. Ficamos sem acesso á tecnologia um pouquinho e quer saber? Foi muito bom!

Á noite tentei manter a rotina que temos em casa, tomávamos banho e já íamos todos para o quarto dormir. Eles dormiam rapidinho e a noite toda. Foi tão tranquilizante para nós o fato deles terem dormido bem.

Sobre a culinária...

A culinária mineira é simples, porém tem fartura e muitos alimentos vem do próprio quintal, livres de agrotóxicos. Eu cresci com a minha mãe cozinhando arroz, feijão, carne e um legume ou verdura. Sempre tinha! E em Minas a tradição permanece. As mulheres se juntaram na cozinha e cada uma fez um prato. O meu preferido foi a polenta com caldo de frango caipira da minha tia. Quentinha e muito saborosa, se derretia sob o caldo do feijão. Dá vontade só de lembrar!

E sim, é isso mesmo que você está pensando, a minha tia foi lá no quintal, escolheu uma galinha e a preparou num jantar para nós. Meus filhos não perceberam que o frango tinha vindo de lá, a galinha que minutos antes eles estavam brincando. Foi melhor assim e não fizemos alarde e nem um tipo de comentário sobre isso também. Foi tranquilo e sem traumas para eles! Pois éramos visitas e esse é um hábito extremamente comum lá e tudo foi preparado com muito carinho para nós.



Olha a polenta delícia...

E todo dia bem cedinho, tinha pão de queijo caseiro e quentinho esperando a gente na mesa do café da manhã!

A Igreja que meus pais se casaram... 

Estava pra cair o maior temporal, céu escuro de dar medo e minha mãe disse assim: " Vamos visitar a igreja que seu pai e eu nos casamos? Não pensei duas vezes!
Chegando lá, a igreja estava fechada. Uns senhores sentados na pracinha disseram que o padre atual morava ali ao lado. E aí, minha mãe, sem hesitar, foi lá chamar o padre e pediu com todo jeitinho se poderia nos mostrar a igreja. O padre, muito jovem, foi educado e solícito e abriu a igreja para nós.
Meus pais não tiveram cerimônia de casamento como conhecemos, com flores e vestido de noiva. Eles foram á missa, levaram duas testemunhas e assinaram um documento após a celebração. E foi assim que eles se casaram e estão juntos até hoje, 48 anos depois 

Olha aí o momento que minha mãe foi na casa do Padre...rs


Para finalizar...

...o local onde meus pais viveram.

Meu pai quis nos levar ao local onde eles moravam quando ainda eram namoradinhos. Meu pai tinha 18 anos e andava por uma estrada de terra, por quilômetros, precária e sem iluminação, só pra ir até a casa da minha mãe que tinha 16. Hoje é só um vasto campo, mas foi uma visita muito emotiva para o meu pai, pude ver seus olhos lacrimejarem enquanto nos contava os "causos" ali vividos. 

As histórias de "fantasmas" e o "sobrenatural" são muito fortes em Minas Gerais, faz parte da cultura deles. Quem viveu no campo, há muito tempo atrás, conhece histórias que são passadas de geração para geração. Meu pai e meu tio nos disseram que viram muitas coisas estranhas e quase inexplicáveis quando passavam durante a noite por ali, no meio da plantação, sem iluminação, só com uma lamparina. Era de fato assustador! É um tanto emocionante ouvir as experiências pelos quais meus pais passaram e estar ali imaginando tudo em tempo real, ah...foi demais :)



E sabem o que eu descobri? Que a minha Vó, mãe do meu pai, era uma "crafteira", porque quando meus pais se casaram, ela fez um colchão para eles com materiais colhidos no campo e ainda costurou sozinha! Portanto, a minha inspiração criativa vem de gerações gente 

Demorou, ufa...está longo, mas obrigada se você chegou até aqui

Bjs

Bem Vindo Fevereiro...

Chegou Fevereiro e hoje a rotina volta ao normal 50% aqui em casa, pois as aulas do Arthur começam hoje. Thomas ainda tem mais alguns dias em casa. Essas foram as férias que mais relaxei e no bom sentido, não fiquei neurótica com a organização da casa, fiquei mais sentada com eles, acordamos mais tarde, dormimos mais tarde e foi a quebra de rotina mais tranquila e sem estresse de todas. Mesmo com o feriado de Carnaval logo ali, sinto que vamos começando o ano de verdade agora e a roda vai girando...

Seja bem vindo fevereiro!


Bjs