terça-feira, 28 de agosto de 2012

A Árvore da Vida...

Quem já assistiu o filme vai saber do que eu estou falando. Como foi difícil sentar aqui e tentar explicar, escrever sobre ele, mas eu quero muito falar sobre esse filme. "A Árvore da Vida" pra mim foi uma experiência, assim como todo filme deve ser, seja divertido, sério ou só para passar o tempo. Daqueles filmes que você não sabe se ama ou se odeia. Li que muitos odiaram, mas ainda bem que diferentes pontos de vista existem para serem discutidos!

O que posso resumir é que o filme fala sobre Vida e Morte, na mesma intensidade. Não há uma narrativa de começo, meio e fim. O diretor usa a natureza e a criação do mundo (literalmente a cena do Big Bang está lá em uma grande magnitude!!!) para dizer que o mundo está girando e a vida acontecendo.

O filme retrata uma família convencional do Texas nos anos 50, um pai repressor, frustrado, porém amoroso à sua peculiar maneira. A mãe, um ser quase angelical, tamanha sua suavidade e amor incondicional aos 3 filhos, daquele tipo de mãe que todas nós gostaríamos de ser mais, mas acabamos sendo engolidas pelas obrigações do dia. Três meninos, tão adoráveis e diferentes e ao mesmo tempo tão iguais. A dimâmica entre os irmãos é perfeita, eles se conhecem, se divertem e se amam. Tudo muito natural, nada forçado, mostrando que viver uma vida simples, é a melhor maneira de se viver.

As sensações também são experimentadas pelo filme, a 1° morte vista de perto, os primeiros passinhos de um bebê, um olhar de cíume do irmão mais velho...tudo é experimentado através apenas de olhares e trilha sonora, usar a sensibilidade nesse momento ajuda e muito a compreender o filme.
E o mais perturbador para qualquer mãe, a perda de um filho. Como uma mãe suporta tamanha perda? Como essa perda atinge toda uma família? E como a infância pode nos influênciar por toda a nossa vida adulta...

Confesso que foi um pouco exaustivo as cenas de natureza, exige paciência, embora reconheça que elas são perfeitas. A fotografia do filme é belíssima! Assim como o argumento usado para os maiores questionamentos da vida, os sussurros nas conversas com Deus, a inquietação da alma em compreender o que acontece a nossa volta, sobre as pessoas...enfim, a complexidade de uma vida em 2 horas de filme!

Depois que o filme acabou, fiquei pensando sobre a mãe que sou, do tempo que passo com meus filhos. Se pensarmos que antes não havia televisão, computador, facebook, video-games e toda essa tecnologia que ironicamente nos isola daqueles que estão próximos de nós, mas que nos aproximam de quem está longe...coisa maluca, não é?

E se esse tempo gasto fosse usado para cósquinhas? um banho de mangueira num dia quente? ou sentar na grama e adivinhar qual o formato das nuvens? Eu já fiz tudo isso quando criança e sobrevivi, sou normal, aliás tenho ótimas lembranças da minha infância. Seria mesmo uma utopia nos dias de hoje passar algumas horas assim, de calmaria e de pernas pra cima. Sem pensar, sem filosofar, sem se preocupar com nada, nem duvidar de ninguém...apenas sentir o momento e atingir uma paz de espírito. Seria mesmo possível ou estou ficando louca?????







 
Eu recomendo, goste ou não, é sempre uma experiência, certo?
 
Bjs

28 comentários:

  1. Vou aproveitar e incluir esse filme da minha lista..
    Tive uma infância "meio" diferente, não gostava de tv, mas passava horas olhando que formato as nuvens iriam formar...brincava de bonecas ao ar livre, de cabana com comidinhas de folhas e pedrinhas. Aproveitei muito e hoje sou feliz pela infância que tive, tento fazer ao máximo com meus filhos, e mostrar essas singelezas que ficam na memoria para sempre.

    Beijos

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  2. oi Elzinha,

    certíssimo,
    conselho dado,
    dica passada,
    agora é só aproveitar...

    beijinhos

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  3. Ótima dica, vou assistir com ctza!!

    Beijos

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  4. Oi querida!!! Eu já vi esse filme um tempo atrás e gostei bastante. Bjks

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  5. Elza costumo afirma que sou tantas em uma só, que as vezes mal caibo dentro de mim! Acho que tenho o mundo ao meu lado, vivo questionando, perguntando, filosofando, tentando entender um pouco a vida, o mundo. Confesso que esse filme ainda não tinha escultado falar, mas depois dessa apresentação, hoje mesmo vou tentar assistir.
    Eu tive uma infância tão magica, tão feliz, acho que muito o que sou hoje, o que escrevo é resultado de tudo que já fui! Minha infância foi saudável demais... de brincadeiras na casa da fazenda da serra, ou no sitio do meu avó, com a primarada reunida, foi de guloseimas liberada aos fim de semana, foi de passeios a cavalo, foi de assistir programas com meu irmão, foi de barraquinha de suco feita na calçada, foi de patins, de bicicleta, de amigas vindo aqui em casa para brincarmos de boneca no quintal, foi de fim de semana na minha prima, enfim foi uma infância ao ar livre, no contato com o natural, com o simples. Sem nenhum objeto caro, mas com carinho, criatividade de sobra!
    E tento fazer parecido com minha filha, na semana as obrigações, ainda não estuda, mas seguimos horários, rotina... mas, quando chega o fim de semana, a parti da sexta meio dia nos desconectamos literalmente do mundo virtual e nos dedicamos integralmente a nossa pequena. Indo a parquinhos, ficando na calçada (aqui na minha casa, temos o privilégio de ter pertinho vários animais), brincando de boneca, visitando algum lugar, enfim brincadeiras longe de toda essa tecnologia.
    A frase que me chamou mais atenção hoje, foi a seguinte: "mostrando que viver uma vida simples, é a melhor maneira de se viver."
    Não tem coisa melhor que viver com simplicidade, sou a prova viva disso!!!
    Beijos especiais.
    Lorena Viana

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  6. Oi Elza,
    Gostei da resenha. Vou procurar este filme, pois ainda não tinha assisti. Sabe que a sua é a primeira crítica favorável que eleio? As demais estavam detonando este filme!
    xoxo

    Gosto disto!

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  7. oi Elza...

    preciso sentar e ver este filme depois desta resenha maravilhosa que fez...confesso que sentei para ver com o meu filho e passamos o filme para frente várias vezes, sem a menor paciência e agora depois de ler aqui me pergunto...porque não tive paciência??? falou tudo...a tecnologia tem nos consumido, sofro por isso sabia, quero mesmo mostrar aos meus meninos o que a vida tem de melhor...que lindo tudo que escreveu...eu amei...se me permitir vou voltar aqui e levar um pedacinho do seu texto para o meu novo blog...e completar com algumas ideias minhas...será que dá?

    beijos e bom dia

    cintia

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  8. Aí fiquei supar curisa para assistir! Vou ver se assisto hj...



    bjks


    www.blogdabiane.com

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  9. Olá Elza!
    Assisti esse filme na semana passada, confesso que assisti só por causa do Brad!rs
    Mas apesar de cansativo assisti até o fim!
    Como você falou a fotografia é linda, uma imagem mais bela que a outra...
    E ele instiga muito as emoções, fiquei a flor da pele!
    Queria muito ser aquela mãe também!
    Ver esse filme é realmente uma experiência! Eu gostei!
    bjus

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  10. Oi Elza, passando pra deixar um beijo e desejar boa semana!!!
    ;)

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  11. Gostei muito da suas palavras ,eu tbm tive uma infância ótima, lembranças maravilhosas, enquanto ao fime quero muito assistir me parece realmente ser muito bom,valeu mesmo a dica ...
    Beijos e ótimo dia pra vc!!!

    Thaís Cristina

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  12. Infância feliz faz com que o ser humano seja uma pessoa de bem com a vida, tenha um olhar alegre para as coisas da vida até para aqueles momentos mais difíceis pq todos passamos, que foi feliz na infância será um ADULTO FELIZ!
    Claro q para tudo na vida tem as exceções mas olhando meus amigos vejo a maioria hoje são adultos bem resolvidos, amor é tudo na vida de cada um de nós.
    Lindo dia p vc biejinsssss

    http://casinhadavovoro.blogspot.com.br/

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  13. Me deu uma vontade louca de ver o filme e sabe gosto muito da ideia de cirar meus futuros filhos a moda antiga ,,, bjs

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  14. ótima dica, eu nunca tinha escutado falar desse filme...
    Mais fiquei curiosa para assitir...vou alugar...

    Bjinhosss

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  15. Ai Elza eu já vi esse filme é lindo de mais... tem que ter mesmo uma dose de sensibilidade para entender a essência do filme, tem muita coisa nas entrelinhas... eu nem sei como se suporta a perda de um filho e Deus me livre de viver essa experiência!! É muito louco mesmo se paramos pra pensar como essa geração de crianças necessita de coisas que antes simplesmente não existiam..... acho que essa explosão de televisão, videogame, computador foi uma adaptação a realidade em que as crianças de hoje se encontram! Um mundo mais violente, onde não tem condições de deixar uma criança sozinha com os amigos na rua... as casas mais compactas, apartamentos sem quintal... enfim! Mas eu me cobro muito em reservar um tempo com eles pra fazermos algo simples juntos como ler um livro ou jogar um jogo, acho importante manter essa simplicidade na relação!

    Bjks pra vc!

    www.maniadeinventar.com

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  16. Oi, Elza,

    Eu também adorei este filme! Eu o assisti na época do lançamento (faz tempo!), e o
    considerei como uma jornada através das vidas retratadas. Dizem que esta é a estória
    real do diretor (Terrence Malick) e se assim for, só podemos dizer que ele fez um filme
    como quem filma o que escreveu no próprio diário pessoal, ao longo da vida: o que viu na Terra, o que aprendeu, a importância da família e a índole dos pais e dos irmãos, amor, morte,
    a natureza, Deus, tudo enfim, rsrs.

    Beijo e boa tarde

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  17. Nunca assistir..
    E quero muito assistir...

    Ameii a dica..

    Beijocas:*
    Boa Terça-Feira ")

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  18. Oi Elza, muito bonita a sua interpretação do filme. Esse tema com certeza faz a gente pensar muito sobre a vida. Eua acabei de passar por uma grande perda, minha irmã partiu deste mundo... Talvez não saibamos dizer, o quanto uma pessoa é importante para nós, até o momento que a vemos partir.
    Cada palavra amiga que recebi, apesar de ter me emocionado muito e ainda estar muito triste, me ajudou a acalmar meu coração e ter forças para começar a seguir em frente, pois a nossa vida continua. Por isso, por mais que me falte ânimo, tenho que seguir,como minha amada irmã mesma me disse já no hospital em seus ultimos dias “é a vida...”

    "Aqueles que passam por nós não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós." Antoine de Saint-Exupéry

    Passe lá no meu cantinho:
    http://deliciosarotina.blogspot.com.br

    Beijos

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  19. Eu ouvir falar muito bem deste filme, ótima dica!!Bjs.Sandra

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  20. Oi Elza!

    Já vi muitas pessoas falarem mal desse filme, porém curti muito a sua perspectiva sobre ele, me deu vontade de vê-lo! :D


    Beijão!

    izabellaniquito.blogspot.com

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  21. Oi Elza,

    ainda não vi mas fiquei interessada, adoro filme que nos faz refletir sobre a vida.

    Bejim.

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  22. parece ser bonito, não assisti ainda. valeu pela dica! bjo

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  23. Elza,
    é muito bom ver uma postagem assim para um filme tão criticado.
    Aumento minha vontade de assisti-lo.

    Beijinhos :**
    Carol
    www.umblogsimples.com

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  24. Elzinha,
    Eu vi o filme cm meu marido, gostamos mas confesso que me perdi em algum momento.
    Ela acaba sendo cansativo, para vc ter ideia, não vi onde e quando um dos filhos morre, preciso assistir novamente.
    Achei a atuação do Brad Pit maravilhosa, assim como a do filho mais velho.
    Bj

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  25. eu acho uma graça fico encantada, lindo demais o seu cantinho parabéns por tudo estou te seguindo para nao perder nadinha q tem por aqui..
    Se vc quiser me fazer uma visita vai ser bem legal.
    http://ministerioinfantilchrisgipebube.blogspot.com.br/

    http://culinariachrisgipebube.blogspot.com.br/

    bjocas e fique bem...

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  26. Ai amiga, outra hora comento com calma, mas depois de ler este post estou desligando o computador e vou curtir minha família. Obrigada pela bela reflexão. bjs e abençoada semana

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