"The End"

O que levamos da vida? E se tivéssemos uma segunda chance? O que mudaria? O quanto é importante perdoar aqueles que nos feriram? Essas foram questões pertinentes em Lost no seu último episódio, que eu vi ontem á noite pela última vez. Foi um ciclo fechado.Pois a ficção nos ajuda a entender melhor a realidade. E filosofias à parte, a “moral” da história, é sempre mais valiosa. Ok, assim como a série ao todo, seu final foi complexo. Religião ainda é um tema polêmico para se debater na televisão, mas é evidente que a ilha era uma espécie de purgatório, um lugar onde todos tinham uma segunda chance e buscavam perdoar aqueles que os magoaram e em contrapartida, perdoarem a si mesmos. Move On, como foi bem colocado por Christian Sheppard. Eu digo “espécie”, porque eles ainda estavam vivos na ilha, e: “o que aconteceu, aconteceu!” O herói Jack foi o mais relutante, já que ele tinha essa imensa necessidade de “consertar” tudo a sua volta, mas quando ele percebeu, foi incrível, a cena de reencontro com seu pai, foi a mais comovente, de chorar mesmo. É claro que a minha parcela de frustração, vem da gigantesca quantidade de enigmas e mistérios que a série não explicou, nos fazendo ficar, meio que assim como seu título Lost, completamente perdidos na mitologia da ilha. Assim como os personagens da série, perdidos em suas vidas, em sua existência, aliás, que trocadilho fantástico! 

Seria o montro de fumaça a personificação do mal? Porque Walt era especial?Quem criou as regras? A lista é grande...Mas, há coisas que não necessitam de explicação, é para isso que serve a imaginação!

E o quão adorável foi trazer de volta Vincent para a cena final? Fofo.