"Eu sempre quis ser mãe, sempre me vi mãe, não via a hora de ser mãe. Assim que nos casamos já planejamos e só foram precisos 5 meses para ter um "positivo" na minha mão. Meu marido chorou, já eu era só sorrisos!
Naquele momento eu tomei a decisão de me anular por um tempo, deixar de ser Elza e ser mãe, vivenciando 100% dessa experiência, nada de meio tempo. Eu, que já trabalhava desde os 14 anos, estava disposta a deixar meu emprego sem olhar pra trás. O "trabalho" que estava por vir era bem mais importante.
Na gestação, eu li absolutamente tudo sobre bebês, mergulhei nesse universo. Me senti confiante, pensei que já sabia de tudo. Mas nenhum livro ou pesquisa prepara você para essa experiência, ah essa, só vivendo.
Foi uma gestação perfeita, querida, de poucos enjôos e cheia de boas vibrações. Eu fiz tudo direitinho, estive bem disposta todo o tempo, deixei de beber refrigerante e café, parei de ver filmes de suspense, terror ou drama, não queria nenhum tipo de sentimento triste na formação do meu bebê. Fiz drenagem linfática pensando nas temidas estrias. Fui um exemplo na alimentação, levava frutas para o trabalho. Comprei roupas fofas de gestante, fazia caminhadas e ouvia 30 minutos de canções de ninar por dia.
Um dia sonhei com você. Sonhei que estava no hospital e meu pai segurava um menino bem cabeludo nos braços. Semanas depois, fomos ao exame mais esperado de toda gestante, o morfológico, e a doutora me perguntou um palpite. Sem pestanejar, eu disse: É um menino! 20 longos minutos de exame depois...era uma "tartaruguinha", ela brincou...um menino! Até hoje não entendi a referência, mas...Mantemos uma aparente calma com a notícia. Já dentro do carro, meu marido e eu nos abraçamos e choramos, choramos como nunca naquele dia!
Em uma noite, tive uma crise de ansiedade, não conseguia respirar, me sentia sufocada e meu coração estava acelerado. Eu estava ansiosa demais para o turbilhão de emoções que aconteciam dentro de mim. Um dia participamos de um cursinho de gestante oferecido pelo hospital do pré-natal, e aconteceu a mesma coisa. Tive que sair da sala por uns instantes e voltar depois. Foi difícil respirar. Não era medo não, era a sensação de que a vida iria definitivamente mudar.
Teimosa que só, fiz todas as coisas para o quartinho e com barrigão de 7 meses pintei as paredes, com a ajuda do marido. Rolou um pequeno estresse por causa do cor das paredes, eu queria o tom de azul perfeito!
Graças a um bom plano de saúde (e sorte!) minha obstetra disse que eu teria um parto normal, como eu tanto queria. Na verdade, eu nunca pensei em ter cesária, eu lutaria até o fim para viver a experiência do parto normal, de ajudar meu filho á nascer, de participar ativamente desse momento único. A cesária para mim seria uma decepção. Não tinha medo da dor, pelo contrário, eu queria essa intensidade como recordação! Cesária seria como planejar uma festa, e no fim, não participar dela!
Numa noite de Domingo, eu ganhei um churrasco de presente de um amigo da família. E eu comi muuuuito. Foi um momento de celebração de final de gravidez na presença da minha família. Afinal, durante 9 meses, eu só havia engordado exemplares 12 kilos. Ás 5 horas da manhã da Segunda-feira, eu abri os olhos de repente, foi estranho. Fui ao banheiro e o xixi não acabava. Abri um largo sorriso, pois graças ao meu cursinho de gestante, eu sabia o que estava acontecendo. Com 37 semanas de gestação, meu bebê estava nascendo.
Maridinho dormia e eu não quis assustá-lo, mas mesmo assim dei um grito histérico de felicidade e ele pulou da cama correndo. Eu disse: estourou a bolsa! Malas já prontas há 2 meses eu ainda fui tomar um banho. Graças ao cursinho, eu descobri que isso seria possível, conhecimento é poder, rs. Fomos para o hospital na cidade mais próxima, pois eles tinham uma ala da maternidade novinha e com mais recursos do que na minha cidade. Um bom hospital nos deixa mais segura nessa hora. Para nossa "sorte" (contém ironia) a médica que me atendeu estava no seu 1° dia de trabalho naquele hospital e parecia um tanto perdida. O que me deixou tensa. Ela achou que fosse alarme falso e nos fez esperar por 2 horas por um exame que comprovasse o rompimento da bolsa. Fomos caminhar lá fora e o líquido amniótico não parava de sair. Somente ás 10:00 da manhã, eu dei entrada na maternidade.
Dividi o quarto Pré-parto com uma moça muito amável, nós conversamos e rimos por horas. Meu marido se negava a ir embora e torrou a paciência das enfermeiras com um bombardeio de perguntas sobre mim. Tive que ir na sala de espera e pedir para que ele fosse embora para casa, tomasse um banho e depois voltasse, pois não sabia quantas horas ia ficar em trabalho de parto. Relutante, ele concordou.
Aliás, agora eu sei porque chamam de "trabalho de parto". Lá pelas 19:00 hs eu começei a sentir dores. A partir daí foram horas angustiantes. Que dor é aquela, Meu Deus? A dilatação nada mais é, do que seus ossos do quadril se abrindo para a passagem. Sentia como se me rasgassem por dentro, em alguns momentos achei que fosse desmaiar ou vomitar, tamanha a dor, daí ela ia embora...e voltava de novo. Os médicos vinham, me examinavam, diziam que minha dilatação estava lenta demais, mesmo com os medicamentos para estimulá-la. Eu pensava, quando vai chegar a hora?
Foi no trabalho de parto que descobri que não sou escandalosa, que resisto bem a dor e aliás sou até controlada demais. Ouvi gritos a tarde toda pelos corredores, de mulheres dos quartos ao lado, gritando "eu não vou aguentar, eu vou morrer". Eu chorei, gemi e sofri quietinha, me contorcendo na cama. Eu assisti até "Lost" na Globo.
A minha companheira de quarto foi para a sala de parto, tinha alcançado a dilatação. De madrugada, já não aguentava mais, pedia pelo amor de Deus que alguém tirasse aquela dor de mim, foi então que a enfermeira me deu o banho quente "estimulante". E ás 4:00 da manhã, finalmente, minha dilatação foi completa. Ufa, que trabalho!!!
A anestesia foi imediata, senti um alívio tão grande, mas tão grande que eu quase dormi na sala de cirurgia, tamanho meu cansaço. Ouvia o médico repetir várias vezes "fica acordada mamãe". Estava há 24 horas em trabalho de parto, sem dormir e depois de sentir tanta dor, era uma calmaria incontrolável.
Meu marido entrou na sala, todo de verde. Estava radiante, sentou do meu lado, segurou minha mão. Eu já não tinha medo, nem nada, queria mesmo é ouvir o chorinho do meu bebê. Quando me pediram para fazer força, eu não sentia a intensidade por causa da anestesia local, mas fiz mesmo assim, e duas tentativas depois, ouvi o chorinho mais lindo da minha vida. Não senti nada!!!Só alegria...
Arthur havia chegado ao mundo pesando 2,650 kg e com 46 cm, e como no meu sonho, era cabeludo! Era tão pequeno, tão frágil, tão indefeso...o segurei na hora, ele se acalmou. Um dos momentos mais emocionantes da minha vida! Papai e eu o apelidamos carinhosamente de "pacotinho", pois era isso que ele parecia todo enroladinho e frágil.
Arthur pegou o peito na hora! Recebi um sorriso de satisfação da enfermeira por causa da "pega" certa. Era mais um desafio que tinha sido vencido. Nunca foi dúvida na minha cabeça que eu amamentaria, mas ás vezes não sai como planejamos, não é mesmo?
Eu me descobri uma mãezona, o meu instinto maternal era genuíno. Já no hospital, dei o primeiro banho nele. A minha recuperação foi rápida. Nos primeiros dias não precisei de ajuda. Dei todos os banhos, troquei todas as fraldas e amamentei, amamentei e amamentei. Arthur era um guloso, chegava a ficar 4 horas pendurado no meu peito, pois dormia entre as mamadas. Só os pontinhos "lá em baixo" que eram meio chatinhos e doloridos algumas vezes ao sentar.
Fiz festa na hora do banho, cantei para dormir, cozinhei todas as comidinhas possíveis, fiz suquinho de beterraba com cenoura...enfim, fui a mamãe 100% presente que eu queria tanto ser. Era uma meta minha, sabe?
Nem acredito que já fazem 4 anos, nem acredito que agora ele deixa de ser bebê para se tornar um menininho...nem acredito na sorte que tenho. Passe o tempo que passar, eu vou me lembrar desse dia como se fosse ontem.
Parabéns filho!!!
04 de Março de 2008
Obs: O relato dado por mim sobre o parto normal, não é de forma alguma uma crítica sobre a cesariana. É apenas o relato da minha experiência, de como eu queria que fosse e de como foi comigo, ok? Bjs
Continuação de muita felicidade :)
ResponderExcluirAIII FIQUEI EMOCIONADA ELZINHA.
ResponderExcluirQUE LINDO!! ESSA FOTO DIZ TD NÉ QUERIDA!?!?
DA UM BEIJINHO NELE POR MIM.
ELE É UM RAPAZINHO SORTUDO POR TER UMA MÃE DEDICADA COMO VC.
PS: E OLHANDO PARA VC NA MACA E SEU MARIDO... VEJO QUE VCS SE PARECEM MUITO... E MINHA MÃE SEMPRE ME DISSE QUE ANDO UM CASAL SE PARECE MUITO É PORQUE SÃO FEITOS UM PARA O OUTRO, TIPO "ALMAS GEMEAS".
PARABÉNS A VCS DOIS.
BEIJÃO...
Eu vivi essa mesma experiência do parto normal nas minhas duas gestações. Hoje sou mãe em período integral e isso me faz feliz.
ResponderExcluirOntem foi aniversário do seu Arthur, já havia deixado os parabéns , mas vou deixar de novo rs.
Muita saúde e tudo de bom para o seu filho e para a sua família.
Um beijo
que linda sua forma de contar essa bela história, parabéns a vc, ao fofíssimo Artur e ao seu maridinho!! Beijocass
ResponderExcluirElza,
ResponderExcluiré impossível não ler esse relato e não se emocionar!
Parabéns por ser mãe!
Parabéns para o Arthur!
Uma excelente semana!
Beijinhos :**
Carol
www.umblogsimples.com
Parabéns por mais um ano de vida do seu primogênito!
ResponderExcluirParabéns Arthur pela super mãe que Deus te deu!
Felicidades hoje e sempre...
Beijão
Hello
ResponderExcluir4 anos...Relato de Parto
Thanks for putting up, very good stuff, It is pretty ideal for everyone.
Thank you!
Que relato lindo e emocionante! Parabéns ao Arthur e à linda família que vocês quatro formaram!
ResponderExcluirBeijos e uma ótima semana para você!
oi Elzinha,
ResponderExcluirlendo o seu relato não pude conter
as lágrimas,me lembrei dos meus filhotes,
de como esse momento se eterniza dentro de nós,
como nos completa e nos faz feliz...
parabéns minha querida,
pela mãe maravilhosa e dedicada que é...
parabéns para o filho lindo que Deus te deu de presente...
beijinhos
Elza
ResponderExcluiré tão gostoso ler tudo isso.
me fez imaginar quando será meu dia, se eu conseguirei ter o parto normal... e me fez pensar qual será a sensação....
parabéns e saudade pra ele
e parabéns pra vc tb,
por fazer tudo tão bem!
Bjs
Oi querida!!! Me emocionei demais lendo esse post, que alegria mais maravihosa ser mãe!
ResponderExcluirMil bjks
Dé
NOSSA QUE RELATO!!! É UMA EMOÇÃO MARAVILHOSA... PARABENS E MUITA SAUDE PAR VCS
ResponderExcluirBJS
Oi Elza,
ResponderExcluirnossa que emocionante.
Muitas felicidades para você, o maridão e o Arthur.
Bejim.
Foi um relato lindo, cheio de emoção e verdade e vc nao precisa se explicar sobre vc nao ter tido cesarea!
ResponderExcluirFoi um parto lindo ...
Parabens pro seu pequeno!
É a primeira vez q venho aqui e ja dou de cara com um post tao emocionante!
Parabens!
Beijos
AHhh Parabéns, ao Arthur..que Deus o abençoe nessa linda jornada que terá pela frente..que lindo relato, palavrinhas cheias de amor..que traduzem exatamente o que é ser mãe..a espera..a chegada..e a caminhada de uma vida inteira..
ResponderExcluirParabéns a familia..
Lindo dia!
bjs
Parabéns a você por sua coragem , ao seu marido pelo apoio, e ao seu pequeno tão lindo!
ResponderExcluirTenho muita vontade de ser mãe e espero ter a mesma força que você, pois também quero ter parto normal.
História comovente..
Rebeca (coisinhasdabk.blogspot.com)
NOSSA!!! que lindo...qnta emoção...parabéns pelo post,parabéns ao garoto Arthur.
ResponderExcluirVocê conseguiu relatar tão bem que quem é mãe com certeza se emocionou rolou umas lagrimas...
Muitas felicidades a familia...
Oi Elza, que lindo e emocionante texto.
ResponderExcluirParabéns atrasado para o Arthur, e para você também que com certeza é uma mãe exemplar. Deu para sentir a sua emoção lendo o seu texto.
Que Deus abençoe você e sua família.
Beijos
Delícia ver a carinha do bebê depois de todo o "trabalho" de colocá-lo no mundo! Minhas duas primeiras foram parto normal, e a última, cesariana (tinha sido gravidez de risco e o médico antecipou um pouco sua chegada), e posso dizer: tanto parto normal, quanto cesárea, não importa. Importa ver aquele ser pequenino saudável, pronto para receber formação para a vida, pronto pro nosso carinho e cuidado, pronto pra ser amado e abraçado! As dores e alegrias de ser mãe ainda te surpreenderão, pois são muitas!
ResponderExcluirBeijinhos e felicidades pro filhote!
Luiza Mallmann
decorarsustentavel.blogspot.com
ESTOU EMOCIONADA,RELEMBREI DO NASCIMENTO DE TODA MINHAS FILHAS,É MUITO DOLORIDO REALMENTE,MAS É A COISA MAIS GRATIFICANTE SENTIR "SEU FILHO"SAIR DE DENTRO DE VC,É A COISA MAIS LINDA DO MUNDO,FOI OS MELHORES MOMENTOS DA MINHA VIDA E NUM VAI HAVER NADA,NADA IGUAL OU COMPARADO AO NASCIMENTO DAS MINHAS FILHAS,SÓ PODEMOS AGRADECER POR SERMOS MULHERES E MÃES.BJS BJS BJS BJS BJS BJS BJS BJS
ResponderExcluirMenina... que festa linda... agora vou te contar.. chorei muito aqui com a história do nascimento do Arthur. Senti suas dores e fiquei agoniada. Não tive parto normal, foi cesariana os meus dois filhos. Tive muita dor no pós mas não sei se te dizer a alegria da bolsa rompendo e tampouco descrever ou entender essa força incrível que vem do céu para ajudar no Nascimento. Acho que pra compensar... a força que não tive... hoje eu tenho que ter triplicada... pois no mundo em que vivemos.. só com muita força, desprendimento para ser mãe. Não é fácil e vc é sem dúvida uma grande mulher, uma menina GUERREIRA! Parabéns Arthur pelo aniversário e pela delicadeza da sua mãe, Leoa! . Beijos, muito beijos, Lila
ResponderExcluirElzinha
ResponderExcluirme encheu os olhos de lágrimas..vc na gestação fez tudo que a maioria das mães devia fazer, em prol de uma vidinha que Deus concede...o milagre não é ser mãe , mas "estar mãe" de uma criaturinha que reencarna sob a benção de um casal (que se ama,como vcs dois) e crescer sob sua guarda e desvelo, para se tornar um homem de Bem no futuro.
Que Maria abençoe essas suas crianças por toda vida ,do fundo do meu coração =D
Beijos!!!
Flá.
Que lindo, Elza.
ResponderExcluirParabéns para o Arthur e para vc que conseguiu ser tudo aquilo que desejou um dia.
Beijo grande
Poi é né dona Elza,me fez chorar...eu me lembrei de tudo dos três partos que eu tive e todos com suas emoções diferentes,só a dor é a mesma hahahahahaha.acredita que no parto do meu ultimo filho eu fui de ônibus para a maternidade(não tenho carro) eu cheguei lá com quatro dedos de dilatação,meus partos não são tão demorados,eu acho engraçado sempre na semana de ir ganhar nenem eu faço faxina,na minha antiga casa era aquele chão antigo vermelhão,imagina a doida de joelhos encerando o chão ai pode saber chegou a hora,é cada uma,ruim mesmo foi sair do hospital e sacolejar no ônibus com pontos la em baixo,isso doeu!Mas passei por tudo isso sem problemas,e vendo seu relato me deu uma vontade....mas já que passa já tenho três chega né! caramba eu não escrevi um recado escrevi um acarta,desculpa!
ResponderExcluirahhh eu sempre ouvi dizer que quem tem convênio médico tem anestesia em parto normal,olha que o médico do SUS disse que não tinha,mas você tomou então ele mentiu,eu não tive anestesia não, só na hora de dar os pontos,meu filho do meio começou a nascer no quarto ai não deu nem tempo de cortar ele nasceu...ai que dor,mas até que foi bom eu me recuperei rapidinho!
ResponderExcluirQue bonitinho!!!! Muito emocionante!
ResponderExcluirEu, infelizmente, tive que fazer cesariana, pois não tive dilatação nenhuma... mas cada caso é um caso, né? Que bom que com você deu certo!
Parabéns!
Oi Elza,a meses acompanho seu blog e nunca tinha comentado (sorry =/),mas dessa vez nao consegui deixar passar.Fikei emocionada com sua historia,tenho 25 anos,estou terminando a facul e namoro a quase 4,eu e meu namorados temos mtos planos e um deles eh ter pelo menos 2 (p mim) ou 3 (p ele) filhos,hauauah.Nao vejo a hs de casar,ter minha casinha,meus filhinhos,minha vida seguindo em frente.
ResponderExcluirParabéns pelo blog lindo e principalmente pela família fofa q vc tem.
Bjooo
P.S. aodoro a Audrey,jah me fantasiei dela numa festa a fantasia =)
Elza, amei a sua história,e acho lindo a sua dedicação,você é um exemplo para muitas mães por ai que tem suas crianças em casa e ficam estressadas dizendo que não aguentam mais tanta bagunça.É uma inspiração.Muitos beijos Simone.
ResponderExcluirnossa me identifiquei muito com seu relato sobreo seu parto pois a 24 anos atrás aconteceu o mesmo comigo, com excessão do momento que chequei no hospital que ai houve um acumulo de erros médicos, essa dor que vc relata não me deixaram sentir e partiram para a anestecia e eu não conseguia fazer força e nem sentia minhas pernas, entrei em pânico e depois de 4h na sala de parto o que ouvi foi o médico falar que meu flho tinha nascido morto por eu ter desistido de fazer força, o pior que não havia neonatologista na sala de parto e meu pobre filho foi socorrido pelo anestcista, enfim meu filho sobreviveu mas ficou com sequelas motoras graves e dai para frente sofremos muito eu e meu esposo, mas graças a Deus hoje conseguimos entender que tudo que aconteceu tinha que ser , e hoje sou melhor por que aprendo muito com as dificuldades que superamos a cada dia e sou muito feliz por ter meu André ao meu lado. m desculpe mas acabei desabafando, pois me vi nesse sonho de querer muito ser mãe e me preparei com curso e tudo, até as vezes digo que o ocorrido deve ter sido excesso de zelo,mas voce é prova viva que isso não é regra. Parabéns por ser essa maezona assumida.
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